O Japão é contro a prorrogação do Protocolo de Kyoto, que exige reduções de emissões de gases responsáveis pelo "Efeito Estufa" pelos países ricos. Segundo o ministro japonês de relações internacionais de Akira Yamada "o protocolo de Kyoto, não é a maneira mais justa e mais eficiente para tratar as mudanças climáticas."
O país defende a criação de outro instrumento que obrigue todos a reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa, tanto países desenvolvidos com em desenvolvimento, mesmo que de forma diferente. “O protocolo de Kyoto não luta contra o desafio das mudanças climáticas, ele só cobre 27% das emissões globais”, disse Yamada.
O ministro japonês afirmou que embora haja pressão internacional, o Japão vai continuar a expressar a sua opinião. “Temos que entrar em um consenso. As negociações continuam e acreditamos que possamos alcançar bons resultados no fim da sessão”, disse.
Aprovado em 1997, o Protocolo é o único instrumento legalmente vinculante (de cumprimento obrigatório), em que países desenvolvidos se comprometem a reduzir suas emissões de gases causadores de efeito estufa. Como ele expira em 2012 e não há um acordo para substituí-lo, discute-se que seja prorrogado, para que não haja um período sem acordo algum.
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