16 de dezembro de 2010

Deputados e Senadores aprovam, em tempo recorde, aumento para eles mesmos.

Deputados e senadores aprovaram nesta quarta-feira um aumento nos salários deles mesmos, do presidente da República e dos ministros. Todos vão receber um valor igual ao que é pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal: R$ 26 mil. Aumentos chegam à 149,5%.

Maioria absoluta de deputados federais paraibanos votam a favor do aumento salarial.

Se você for contra assine o Abaixo-assinado contra o aumento nos salários do presidente da República, ministros e parlamentares.

Deputados e senadores, presidente da República e vice, além de ministros, passam a receber o mesmo salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que é de R$ 26.723 mil.
Os defensores do aumento alegam que o último reajuste foi em 2007 e com base na inflação, que nesse período ficou menor que 20%.

Para o relator o aumento foi razoável e justo: “Eu acho que nós devemos remunerar dignamente e exigir resultados positivos dos seus representantes”, disse o relator Nelson Marchezelli.

No fim da tarde, os senadores seguiram o rito sumário: aprovaram a urgência e o projeto em cinco minutos.

Veja a lista completa de quem votou contra e a favor do aumento.


BANCADA PARAIBANA


Maioria dos deputados federais paraibanos, presentes na votação do aumento salarial dos integrantes do Congresso Nacional, nesta quarta-feira (15), votou a favor da proposta que elevou o salário de R$ 16,500 para R$ 26,700. Três parlamentares paraibanos não participaram da votação.

Foram a favor do reajuste os deputados Armando Abílio(PTB), Manoel Junior (PMDB), Marcondes Gadelha(PSC), Rômulo Gouveia (PSDB), Vital do Rêgo Filho (PMDB ), Wellington Roberto (PR ) e Wilson Braga (PMDB).

Os deputados Luiz Couto (PT) e Major Fábio (DEM) votaram contra a aprovação do reajuste.

Veja os aumentos em percentagens:
Ministros - 149,5% (salários atual: R$ 10.7 mil)
Presidente da República- 133,9% (atual R$ 11.4 mil)
Parlamentares: 61,8% (atual R$16.5 mil)

Enquanto isso o aumento de salário mínimo foi cerca de 6%

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