25 de março de 2011

Projeto do aterro sanitário de Campina Grande é "apresentado" oficialmente com diversos erros.

Foi apresentado ontem durante uma audiência que aconteceu com mais de uma hora de atraso no Gardem Hotel, e que envolveu representantes de vários órgãos públicos, um projeto para a construção de um aterro sanitário privado na região de Campina Grande. A empresa Ecosolo do grupo Rocha Cavalcante, o mesmo que construiu o “aterro sanitário” de João Pessoa foi a responsável pela apresentação na qual recebeu duras críticas dos poucos representantes de entidades que souberam da Audiência Pública a tempo de está lá.
Dentre as muitas críticas ao projeto, podemos destacar as feitas pelas professoras Mônica Oliveira e Werusca Escarião, ambas professoras da UEPB e UFCG, respectivamente. Em seu questionamento a professora Mônica criticou a forma com o qual o Chorume era tratado no projeto e lembrou do “aterro sanitário” de João Pessoa em que o Chorume era disposto em imensas lagoas que com a chuva eram levados até os rios, ela também desmentiu junto com a professora Werusca um dos engenheiros da empresa que alegou não haver reações biológicas nos aterros sanitários.

O CAESA e o curso de ESA contou com a representação através do seu presidente Albiery Oliveira e os coordenadores Juscelino Henriques e Antônio Tardelli e demais estudantes que se fizeram presentes na audiência.

Em seu pronunciamento a professora Werusca Escarião além de também desmentir o técnico criticou a forma como seria feito o monitoramento, no qual seria realizado pela própria empresa, e que tornariam os resultados um pouco duvidosos. A professora também indagou o porquê do projeto não envolver as universidades campinenses as quais vem desenvolvendo pesquisas a bastante tempo na área de resíduos sólidos.

A superintendente da Sudema, Rossana Honorato, explicou que o relatórios e as questões levantadas serão analisadas pelo Conselho de Proteção Ambiental. “Temos cópias de todas as questões, vamos refletir sobre elas, ponderar e em tempo razoável dar o melhor encaminhamento da emissão da licença”, esclareceu Rossana, que acompanhou a audiência ao lado do secretário executivo de Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Fábio Medeiros.

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